sexta-feira

EVANGELHO DO DIA JOÃO 20, 1-2, 11-18


Este Evangelho nos mostra o surpreendente amor que Maria Madalena tinha por Jesus e a conseqüente experiência que ela faz da presença do Ressuscitado em sua vida, que a levou a exclamar “Mestre” e a segurá-lo a ponto de o próprio Ressuscitado pedir-lhe que não o segurasse, pois ainda não havia subido para junto de Deus. De fato, somente quem ama verdadeiramente a Jesus o reconhece como verdadeiro Mestre e faz a experiência de sua presença viva e amorosa no seu dia a dia. Mas esta experiência necessariamente faz da pessoa um evangelizador. Assim que Maria Madalena fez a experiência do encontro pessoal com Jesus Ressuscitado, foi anunciar esta verdade.

quarta-feira

Evangelho do dia Mateus 13, 1-9

Reflexão

Jesus começa a ensinar por meio de parábolas. Então perguntamos: o que de fato é necessário para que possamos entender as parábolas de Jesus? Para respondermos a esta pergunta, precisamos fazer outra: Por que Jesus ensina em parábolas? Respondendo a esta pergunta entendemos o significado da ação de Jesus em ensinar em parábolas. A parábola parte de uma situação da vida para mostrar os valores do Evangelho e isso nos mostra que os valores evangélicos são para serem vividos e não simplesmente entendidos. Portanto, não é quem teoriza a fé que entende as parábolas, mas quem vive a fé. O que é necessário para entender as parábolas de Jesus? A resposta é: unir a fé à vida.

quinta-feira

EVANGELHO DO DIA... MATEUS 11, 28-30

Existem pessoas que acreditam que a verdade da religião encontra-se num rigorismo muito grande, principalmente no que diz respeito às exigências morais e rituais. Com isso, a religião acaba por ser um instrumento de opressão. Jesus nos mostra que não deve ser assim. Ele veio ao mundo para trazer a libertação do jugo do pecado e da morte e que a verdadeira religião é aquela que liberta as pessoas de todos os pesos que as oprimem na sua existência. O verdadeiro cristianismo é aquele que não está fundamentado na autoridade e na rigidez, mas na humildade e mansidão de coração, por que o seu fundador, Jesus Cristo, manso e humilde de coração, é o Mestre de todo o nosso agir.

quarta-feira

Evangelho do Dia.... MATEUS 11, 25-27

O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós.

São Paulo finaliza preparação do 1º Encontro Regional da Infância Missionária


No último domingo, 03, a equipe estadual da Infância e Adolescência Missionária do Regional Sul1 /SP, esteve reunida na sede da Obra dos Cenáculos Missionários, na Lapa, em São Paulo/SP, realizando mais uma reunião. Na pauta do dia esteve a preparação do 1º Encontro Regional da Infância Missionária (1º ERIM), a ser realizado nos dias 16 e 17 de julho na Casa São Paulo Apóstolo, na cidade de Embu das Artes.

A equipe espera receber cerca de 150 participantes vindos de todo o Estado de São Paulo. Nádia Maria da Silva Fusinato, coordenadora estadual da Infância e Adolescência Missionária (IAM), lembrou que este encontro é dedicado especialmente às crianças e adolescentes missionários: “os adultos serão bem-vindos, contudo, com este encontro, queremos destacar o protagonismo destes pequenos missionários que, em seus grupinhos, sustentam esta Obra Missionária através do sacrifício, da oração e dos gestos de solidariedade”.

A temática trabalhada será “Missão e Ecologia”, e lema “Infância e Adolescência Missionária e a Vida no Planeta”. Para isso, a equipe preparou diversas atividades que ajudarão na reflexão. Durante a reunião, Rodrigo Alves Piatezzi, coordenador da IAM na Diocese de São Miguel Paulista, destacou a importância do tema: “com este tema queremos colocar em tona toda a problemática apresentada pela Campanha da Fraternidade deste ano, contudo com uma ótica missionária, como nos propõe a Campanha Missionária, a ser realizada no mês de outubro. Além dos temas voltados para o Meio Ambiente, refletiremos sobre os diversos problemas nas quais as crianças são submetidas em todo o mundo”.

Durante o encontro, os participantes passarão pelas oficinas de “Realidade Missionária”, “Brinquedos e Brincadeiras”, “Espiritualidade Missionária”, “Reciclagem” e “A Dança nos Cinco Continentes”. A programação contempla ainda momentos de animação e espiritualidade, com destaque para o Terço Missionário Luminoso que será realizado na noite de sábado.

Para celebrar a Santa Missa e o Envio Missionário no domingo, 17, a equipe estadual convidou o assessor eclesiástico da IAM na Diocese de Limeira, Pe. Luiz Fabiano Canatta.

Inscrições
Foram reservadas para cada diocese sete vagas, sendo cinco para as crianças e adolescentes, entre 07 e 14 anos, membros dos grupos; uma para um assessor que acompanhará as crianças e uma para o coordenador diocesano da IAM. Caberá a cada equipe diocesana selecionar e enviar as fichas dos seus delegados.

As inscrições devem ser feitas mediante a ficha de inscrição, entregue até a próxima segunda-feira, 11 de julho.

Equipe Regional da IAM - Sul1/SP

Conselho Indigenista Missionário lança relatório alarmante sobre condições dos povos indígenas no país

Foi lançado na tarde do dia 30 de junho, no auditório da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o relatório "Violência contra os Povos Indígenas no Brasil" referente ao ano de 2010. O relatório é produzido anualmente pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organismo vinculado à CNBB, que trata da causa indígena no país, que neste ano trouxe dados alarmantes sobre a realidade dos povos indígenas no país.

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Urich Steiner agradeceu a escolha do Cimi por lançar o material na CNBB, pois, segundo o bispo, "a Conferência dos Bispos é uma casa democrática que luta pelo ideal e o bem estar de todos, inclusive dos irmãos indígenas".

"Nossos irmãos indígenas merecem todo o nosso respeito e admiração. Eles são os povos originários dessas terras. Nós somos os ‘invasores', não eles. Venho do Mato Grosso (diocese de São Felix do Araguaia) e é inadmissível que indígenas sejam descartados ou excluídos de nossa sociedade como fazem nos dias atuais, por isso sempre lutaremos e apoiaremos o Cimi e a causa indígena desse país", ressaltou dom Leonardo.

O presidente do Cimi e bispo da Prelazia do Xingu (PA), dom Erwin Krautler destacou o "triste" cenário em que vivem os indígenas no Brasil. Segundo o bispo, só no Mato Grosso (MT), de 100 nascimentos de crianças indígenas, 60 morrem antes de completar um ano de vida, e a causa dessas mortes são, em sua totalidade, doenças curáveis e "até mesmo banais", como diarréia, subnutrição ou doenças respiratórias. "O que mais choca é a falta de comprometimento e de interesse dos governantes, que entra ano, sai ano, não tomam nenhuma atitude para amenizar o sofrimento dos índios. Crianças morrem por falta de medicamentos básicos. Os idosos nem atendimento conseguem nos postos de saúde. Cadê os Direitos Humanos, que o Brasil teima em dizer que faz parte?", questionou.

A antropóloga e coordenadora da pesquisa, Lúcia Helena Rangel apresentou os números referentes a 2010. Ela afirma que os dados são assustadores. No ano passado 60 indígenas foram assassinados (dado que se repete pelo 3º ano consecutivo) e outros 152 ameaçados de morte. Foram registrados 33 casos de invasões possessórias e exploração ilegal de recursos naturais disponíveis em terras indígenas.

"O Mato Grosso do Sul é campeão com 34 casos, o que representa 56% do total. O estado possui a segunda maior população indígena do país", disse a antropóloga.

Ainda de acordo com o relatório do Cimi, os índices de mortalidade infantil aumentaram 513% se comparados a 2009, quando foram registrados 15 casos, com 15 vítimas. Dados revelam que de 11 anos para cá, 210 crianças menores de 10 anos morreram no Vale do Javari (AM). Uma proporção de mais de 100 mortes para cada mil nascidos vivos, índice cinco vezes maior que a média nacional, que não chega a 23.

Nos estados do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) foi constatado pela pesquisa do Cimi que há populações indígenas vivendo em beira de estrada, de rodovias há pelo menos 10 anos, sem que haja alguma modificação, por parte dos estados, da forma de vida desses povos. "Os agricultores, por sua vez, pressionam esses indígenas de beira de estrada. O poder policial também, então o número de conflitos com essas comunidades tradicionais é diário, causando um número assustador de suicídio, de assassinatos e de prisões de índios no sul", explicou Lúcia.

Ela sublinhou ainda como "gravíssima" a situação do Mato Grosso, considerado por ela o estado que mais derruba áreas de floresta, com uma "explosão" nos números referentes ao desmatamento ambiental, afetando 100 áreas indígenas e 20 áreas de proteção. E no Maranhão, que, como quase não há mais áreas de florestas, as únicas estão em bolsões demarcados indígenas, então o conflito por terras, madeiras e recursos naturais são corriqueiros.

Quase 100% das construções de hidrelétricas no Brasil, as áreas alagadas ou alagáveis, caso de Belo Monte, atingem áreas de reservas indígenas. Este é um dado. O outro dado é, com o debate sobre o novo Código Florestal, que tramita no Congresso Nacional, madeireiros de Mato Grosso, em busca da tal anistia prometida pelo governo, aos infratores, aumentou em 200% o número de hectares derrubados no estado, algo que considero dantesco e lastimável", disse a antropóloga.

Informações sobre o relatório estão disponíveis no site do Conselho Indigenista Missionário, no endereço http://www.cimi.org.br/.

ÁFRICA/ANGOLA - Governador de Luanda: Graves problemas 

continuam a afetar crianças


O governador da província de Luanda, José Maria dos Santos, reconheceu que milhares de crianças através Mundo são abandonadas pelos próprios pais e que Angola não foge a esta realidade.
O governador de Luanda, que falava no termo do mês dedicado às crianças, acrescentou que muitas destas crianças são forçadas a trabalhar desde tenra idade.
Durante um encontro com crianças do Centro Cultural Mosaico na capital angolana, o governador disse estar ao corrente dos problemas que afligem as crianças e que por isso mesmo pedia à todos os intervenientes sociais que cumprissem com os compromissos assumidos desde a educação, registo de nascimento, alimentação e assistência social.
Dos 11 compromissos assumidos pelo governo para com as crianças, as crianças disseram que apenas uma parte estava a ser cumprida. Os mais pequenos citaram como exemplo o direito à alimentação, que engloba o projecto de merenda escolar.
Por seu lado o coordenador residente das Nações Unidas, disse que a aplicação dos 11 compromissos é apenas o princípio de uma longa caminhada salientando o problema do elevado índice de mortalidade materno-infantil.