
Um dogma de fé, em princípio e de fato,
não é uma verdade de compreensão simples porque a natureza do seu
conteúdo não é objeto de investigação da razão; porém, mesmo não
alcançando a sua compreensão, a razão humana nunca vai encontrar
contradição no seu conteúdo. "Esta verdade de fé não é fácil de
entender! No entanto, é símbolo do amor supremo de Deus que deseja fazer
‘amizade' com o homem. Após o pecado, de fato, Deus prometeu colocar
inimizade entre a mulher e o mal (representado pela serpente), e os seus
descendentes. Com a vinda de Cristo essa promessa se realizou. A Mãe do
Messias não poderia nunca ter sido a amiga da serpente. E para a missão
de mãe do Salvador, Deus lhe concedeu uma graça antecipada em vista de
toda a obra de Cristo salvador e redentor que graças ao sim de Maria
estava prestes a acontecer. (...) Assim, a celebração deste dogma, como
todos os dogmas marianos, quer exaltar primeiramente a Cristo. É útil
para melhor compreender o verdadeiro caráter da obra de nossa redenção: a
universalidade e a potência mediadora de Cristo."
Nos dogmas da Conceição Imaculada de Maria, da sua Virgindade, da sua Maternidade divina e da sua Assunção sobressaem, antes de tudo, o poder e o amor de Deus, mas, ao mesmo tempo, evidenciam-se as virtudes com as quais Deus a distinguiu, na sua condição de Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa do Espírito Santo, como rezam os fiéis católicos. O beato João Paulo II, no seu rico magistério mariano, que é uma transparência de sua devoção filial, ensinou: "As virtudes dela estão em consonância com a concepção de Jesus, com a sua responsabilidade para fazer crescer em ‘santidade e graça' aquela criança, com seu caminho de fé que progredia no seguimento de Cristo, até o momento da cruz e a alegria da ressurreição. Maria é a mulher rica de virtudes, porque é plenamente ‘mulher', ou seja, é aquela que viveu plenamente a vida humana."
A cada ano, a celebração da Imaculada Conceição é um tempo de graça, alegria e festa para os fiéis católicos.
Nos dogmas da Conceição Imaculada de Maria, da sua Virgindade, da sua Maternidade divina e da sua Assunção sobressaem, antes de tudo, o poder e o amor de Deus, mas, ao mesmo tempo, evidenciam-se as virtudes com as quais Deus a distinguiu, na sua condição de Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa do Espírito Santo, como rezam os fiéis católicos. O beato João Paulo II, no seu rico magistério mariano, que é uma transparência de sua devoção filial, ensinou: "As virtudes dela estão em consonância com a concepção de Jesus, com a sua responsabilidade para fazer crescer em ‘santidade e graça' aquela criança, com seu caminho de fé que progredia no seguimento de Cristo, até o momento da cruz e a alegria da ressurreição. Maria é a mulher rica de virtudes, porque é plenamente ‘mulher', ou seja, é aquela que viveu plenamente a vida humana."
A cada ano, a celebração da Imaculada Conceição é um tempo de graça, alegria e festa para os fiéis católicos.
* Dom Genival Saraiva é bispo de Palmares - PE.
Fonte:
www.cnbb.org.br
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