A Igreja Católica celebra a Imaculada Conceição de Maria. Para os
católicos, essa verdade foi proclamada como Dogma de fé pelo Papa Pio
IX, no dia 8 de dezembro de 1854. Convém compreendê-la nas palavras da
Bula papal Ineffabilis Deus: "A doutrina que sustenta que a beatíssima
Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e
privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo,
Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado
original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser
crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis." À proclamação desse
dogma, segue-se uma palavra de advertência do Papa a quem o negar:
"Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende de
pensar diversamente de quanto por Nós foi definido, conheça e saiba que
está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se
separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, ‘ipso
facto', nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa
manifestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo,
os erros que pensa no seu coração. (...) Ninguém, portanto, se permita
infringir este texto da Nossa declaração, proclamação e definição, nem
contrariá-lo e contravir-lhe. E, se alguém tivesse a ousadia de
tentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos
bem-aventurados Pedro e Paulo, seus apóstolos." Por isso, a piedade
popular que, na tradição católica, sempre exprimiu sua fé nessa verdade,
manifesta-a na forma mais simples e mais profunda de sua invocação: "Ó
Maria, concebida sem pecado original, rogai por nós que recorremos a
vós."
quinta-feira
Intenção Missionária dezembro de 2011
A Força da Oração
Comentário
da Intenção Missionária do mês de dezembro de 2011
"Para
que as crianças e os jovens sejam mensageiros do Evangelho, e para que
sua dignidade seja sempre respeitada e preservada de toda a violência e
abuso."
Comentário da Intenção
Missionária indicada pelo Papa para o mês de dezembro de 2011, aos
cuidados da Agência Fides (Roma)
A África é o continente chamado pelo
Papa à esperança: “Com Jesus Cristo, que pisou em solo africano, a
África pode se tornar o continente da esperança” (Bento XVI, homilia em
Yaoundé, 19 de março de 2009). Nesta linha, o Santo Padre Bento XVI
exortou os cristãos africanos a continuar a esperar, não obstante as
dificuldades nos campos da política e da sociedade. Certamente não podem
ser subestimados os problemas reais existentes neste jovem continente.
Há muitas situações de injustiça, pobreza, doença, exploração,
intolerância, violência e guerra. A esperança cristã não se baseia em
comportamentos que se recusam em enxergar os problemas ou que pretendem
ignorá-los. A Igreja está convencida que deve anunciar Cristo, a Boa
Nova do Pai, para que os homens possam encontrar nEle a esperança, a
reconciliação e a paz.
Para que haja desenvolvimento
econômico, cultural e social, é necessário um clima de paz que saiba
superar as divisões e feridas através da reconciliação. Cristo
crucificado nos reconciliou com Deus, destruiu a nossa condenação,
levando-a consigo na Cruz. Aceitando Ele, que é fonte de paz e de
justiça para todos, construímos a reconciliação. A verdadeira
reconciliação com Deus existe apenas quando há reconciliação entre os
homens.
O Beato Papa João Paulo II, em sua
exortação apostólica pós-sinodal "Ecclesia in Africa", apresentou a
Igreja como "família de Deus". O Papa indicou este modelo eclesial como
particularmente adequado à situação do continente. Afirmou que “de fato,
a imagem acentua a atenção pelo outro, a solidariedade, as calorosas
relações de acolhimento, de diálogo e de mútua confiança. A nova
evangelização tenderá, portanto, a edificar a Igreja como família,
excluindo todo o etnocentrismo e excessivo particularismo, procurando,
pelo contrário, promover a reconciliação e uma verdadeira comunhão entre
as diversas etnias, favorecendo a solidariedade e a partilha de
recursos e pessoas entre as Igrejas particulares, sem indevidas
considerações de ordem étnica”. (Ecclesia in Africa, n.63).
Assinar:
Postagens (Atom)